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Tuesday, January 31, 2012

Cruzeiro do Centenário do Santos já está 70% vendido.

Palco do Grand Mistral.
O Grand Mistral, navio da frota da Ibero Cruzeiros, que vai ser palco do Cruzeiro do Centenário do Santos Futebol Clube já tem 70% das cabines vendidas. Diversas atrações já estão confirmadas. Alguns ex-jogadores que fizeram história no clube já confirmaram presença. A banda santista Charlie Brown Jr vai realizar um show.

O navio vai sair do Porto de Santos com destino ao litoral do Rio de Janeiro e paradas em Búzios e Angra dos Reis. Ao todo serão 1.500 santistas, de 4 a 7 de março deste ano, na viagem em homenagem ao centenário do clube.

O pacote inclui toda a programação especial do projeto, pensão completa com cinco refeições diárias, bebidas livres nas principais refeições (almoço e jantar, com água, suco, refrigerante, cerveja e vinho), além de toda a infraestrutura do Grand Mistral, que inclui três restaurantes, nove bares, três piscinas, duas jacuzzis, spa, centro de ginástica e uma equipe de animação que oferece alternativas de entretenimento, entre shows, brincadeiras, aulas e práticas esportivas.

Ficha:
Cruzeiro do Centenário
Grand Mistral
Ibero Cruzeiros
4 a 7 de março
 Saída de Santos; Litoral do Rio de Janeiro; Paradas em Búzios e Angra dos Reis

Atrações
- Show da banda Charlie Brown Jr
- Bate-papos com ídolos eternos, mediados por Milton Neves
- Baile do Branco e Preto
- Sessões de Cinema com jogos históricos do Peixe (Santos 3 x 2 Corinthians, em 2002; Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995; Santos 2 x 1 Peñarol, em 2011, entre outros)
- Aulas de futebol freestyle
- Torneio de videogame

Texto (©) Copyright Mercado & Eventos. 
Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Friday, January 27, 2012

Costa teria tentado encobrir choque do Fortuna em 2005; Companhia oferece indenização a passageiros.

Magistrados italianos investigarão alegações de que a Costa Cruzeiros, proprietária do Concordia que encalhou e submergiu parcialmente na Itália há 11 dias, tentou encobrir um incidente semelhante em 2005, quando outro de seus navios, o Fortuna supostamente atingiu rochas perto de Sorrento.

Roberto Cappello, que estava trabalhando como fotógrafo oficial da empresa na época, disse que o Fortuna bateu em pedras durante uma aproximação à costa perto do porto de Sorrento em maio de 2005. Ele disse que as fotografias que ele tomou mostrando os danos à embarcação e cabines danificadas foram apreendidos por funcionários da empresa. Suas alegações vão esta semana ser analisadas por magistrados que estão investigando o acidente com o Concordia, em que possivelmente 32 pessoas morreram.

A Costa Crociere vêm insistindo que navegações próximas da Costa, como a que terminou em tragédia na Ilha de Giglio em 13 de Janeiro nunca foram aprovadas ​​pela empresa. Mas o capitão do Concordia, Francesco Schettino, que é acusado de abandonar o navio antes de seus passageiros e pode ser indiciado por homicídio culposo, disse ao juiza, Valeria Montesarchio, durante as investigações preliminares que a Costa incentivou as aproximações que seriam agradáveis aos passageiros "em Sorrento, Capri e em todos os lugares" para "criar publicidade".

O incidente de 2005 que acredita-se ocorreu no Costa Fortuna, que havia deixado Savona e seguido para Palermo, em 24 de abril daquele ano. "O incidente aconteceu na sexta-feira primeiro de maio", disse Cappello. "Foi no início da noite, cerca de 19:00h eu estava na minha cabine. Estávamos perto, muito perto da costa -Cerca de 200 metros- Quando batemos, houve um grande estrondo, e no começo eu não sabia que o navio tinha batido nas rochas. A primeira coisa que reparamos foi que o navio estava inclinando da esquerda para a direita. Em todo o lugar no navio que eu vi os pratos tinham caído das mesas. As pessoas estavam, obviamente, cientes de que algo tinha acontecido e eles estavam assustados, mas não houve uma explicação oficial"

Ele disse que o navio parecia zig-zaguear na água "como uma cobra", mas continuou em um ritmo mais lento e aportou em Palermo. "Depois nos contaram que o navio tinha batido numa baleia. Realmente, você teria rido se a coisa toda não fosse tão grave e assustadora", disse ele. Sr. Cappello disse que ele desceu para a quilha, onde viu e fotografou um corte no navio "a profundidade do braço e dezenas de metros de comprimento". Ele também viu que uma pá da hélice, do lado esquerdo estava quebrada.

"Mas quando desembarcamos, funcionários da Costa me fizeram entregar os arquivos em minha câmera. Eu me senti ameaçado. Eles me disseram que eu estava sob contrato com eles, eu era obrigado a entregar todas as imagens na câmera ou haveriam problemas", disse ele, acrescentando: "Eu acredito que a empresa sabia sobre estas saudações e até mesmo as encorajou Mas foram necessárias a morte de muitas pessoas para que isso pudesse realmente vir a tona "

Indenizações
A companhia Costa Crociere pagará US$ 18,4 mil a cada passageiro, incluindo crianças, que viajavam no Costa Concordia, o cruzeiro que naufragou no dia 13 de janeiro na ilha italiana de Giglio.

O pagamento será de US$ 14,4 mil de ressarcimento e mais outros US$ 4 mil para cobrir as despesas. Este é o acordo feito pela empresa italiana e o Comitê de Náufragos do Costa Concordia, formado, entre outros, por várias associações italianas de consumidores, segundo um comunicado conjunto. Já nos casos das pessoas que sofreram danos físicos e as famílias das vítimas serão feitas negociações individuais, indicou a nota.

A indenização será de US$ 14,4 mil por pessoa para "cobrir todos os danos patrimoniais e não patrimoniais, incluindo os relacionados à perda da bagagem, além dos danos psicológicos sofridos pelos passageiros".

As associações de consumidores calcularam que serão reembolsados ainda outros US$ 4 mil conforme cada passageiro pagou pela viagem, "relativos ao valor do cruzeiro, ao transporte de avião ou ônibus incluído no custo total das férias, além da viagem de volta para casa, das despesas médicas e qualquer outro tipo de gasto realizado durante o cruzeiro".

A companhia garantiu que serão devolvidos todos os bens que puderem ser recuperados, além dos que foram depositados pelos passageiros nas caixas-fortes do navio.

A Costa Cruzeiros se comprometeu também a começar um "específico programa de assistência psicológica a todos os passageiros que o solicitarem", além de dar a oportunidade a seus clientes de cancelar sem penalidade alguma e antes de 7 de fevereiro os cruzeiros que haviam reservado antes do acidente.

"É um acordo histórico, que põe um ponto final em um episódio dramático. Uma verdadeira ação legal coletiva resolvida fora dos tribunais e que dá um ressarcimento pelo estresse sofrido e pelas férias interrompidas", explicou em uma nota o presidente da Associação para a Defesa e a Orientação dos Consumidores (ADOC), Carlo Pileri.

Pileri afirmou que além do código de turismo italiano, também levou em conta outras normas internacionais, já que no cruzeiro naufragado havia passageiros de várias nacionalidades.

A empresa divulgará esse acordo em vários idiomas para que todos os passageiros possam aderir, acrescentou a nota, e se comprometeu a finalizar o ressarcimento uma semana após o passageiro aceitar essa oferta, além de lembrar que, por exemplo, um casal com duas crianças receberá US$ 65,8 mil, US$ 57,9 mil de indenização pelo acidente e cerca de US$ 7,8 mil pela viagem.

A Costa Cruzeiros emitiu um comunicado no qual desmentiu algumas informações segundo as quais teria oferecido desconto para viajar em novos cruzeiros aos passageiros envolvidos no naufrágio do Costa Concordia.

Já a Associação de Consumidores italiana Codacons aconselhou os passageiros a não aceitarem essa oferta, a qual considerou uma "esmola". A Codacons anunciou em seu site que iniciará em Miami, com a colaboração de dois escritórios de advocacia americanos, uma ação judicial coletiva para pedir à Costa Cruzeiros uma indenização de US$ 164,5 mil para cada passageiro.

"Esse acidente teve uma gravidade enorme e todos os que estavam a bordo do navio têm o direito, não só a serem ressarcidos pelos danos materiais ou físicos, mas também pelos morais", explicou o presidente da Codacons, Carlo Rienzi.

Texto (©) Copyright The Independenet UK e Terra.
 Imagens (©) Copyright Pazzo Per Il Mare.

Após naufrágio de 'navio corintiano', Santos e São Paulo prometem cruzeiros seguros

Santos e São Paulo preparam cruzeiros marítimos comemo- rativos neste semestre. As viagens acontecem pouco após o naufrágio do navio Costa Concordia, na Itália, em 13 de janeiro, que resultou na morte de 16 passageiros e com 22 desaparecidos. O navio que afundou foi o mesmo que transportou torcedores do Corinthians no centenário alvinegro.

Cientes da repercussão negativa causada pelo naufrágio com o Costa Concordia, as empresas que comercializam os bilhetes para os navios de Santos e São Paulo informaram que não há qualquer risco de afundamento.

A tragédia na ilha de Giglio não causou a desistências de compradores dos navios dos clubes, segundo informações das agências responsáveis pelas vendas de cabines.

“Foi uma coisa muito rara e ficou comprovado que realmente houve imprudência do capitão. Ninguém desistiu de ir depois, mas às vezes ligam perguntando de brincadeira se o capitão do navio será italiano. O pior é que vai ser sim [risos], mas não aquele que causou o acidente [Francesco Schettino]”, destacou Monica Donati, gerente de atendimento do Navio Tricolor.

O cruzeiro santista faz parte das comemorações dos 100 anos do clube; já o São Paulo lançou o cruzeiro para relembrar os 20 anos da conquista do primeiro Mundial Interclubes.

Diferentemente na Itália, os navios comemorativos de Santos e São Paulo ficarão em alto-mar, evitando aproximação com o porto e riscos de colisões com rochas, como ocorreu na Itália.

“Não houve nenhuma desistência de torcedor do Santos. A maioria costuma fazer cruzeiros e sabe que não afunda em alto-mar”, reforçou Fernanda Petriscin, funcionária da CVC e responsável pela venda de cabines do navio do Santos.

Texto (©) Copyright UOL Esportes.
 Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Monday, January 23, 2012

Itália deve proteger sua costa de navios de cruzeiro, diz Unesco


MSC Fantasia, o maior navio de um armador Europeu, e que
virá ao Brasil no final do ano. 
O governo italiano deveria manter navios de cruzeiro como o Costa Concordia longe de suas costas para proteger alguns dos patrimônios mais bonitos do mundo, como Veneza e sua Lagoa, disse na segunda-feira a agência cultural das Nações Unidas, com sede em Paris.

A Unesco disse ter enviado uma carta ao ministro italiano do Meio Ambiente, Corrado Clini, pedindo a ele que restrinja o acesso de grandes navios de cruzeiro a áreas ecológicas e culturalmente importantes, depois do naufrágio do navio italiano em 13 de janeiro que deixou pelo menos 15 mortos.

"O trágico acidente reforça a preocupação de longa data sobre o risco que grandes companhias de cruzeiros representam para locais inscritos na Lista de Patrimônios Mundiais da Unesco", disse o diretor-assistente para Cultura, Francesco Bandarin, em uma carta.

O Costa Concordia adernou depois de atingir uma rocha perto da ilha toscana de Giglio há 10 dias, e agora está virado de lado na água rasa enquanto especialistas lutam para retirar cerca de 2.400 toneladas de combustível de seu casco antes que ele seja despejado no mar.

Os promotores disseram que o acidente foi provocado por uma manobra do capitão, que aproximou demais a embarcação da terra, fazendo com que ambientalistas e políticos italianos pedissem a proibição da navegação de navios de grande porte perto da costa ou em áreas frágeis.

A Unesco disse que cerca de 300 cruzeiros visitam Veneza e sua Lagoa por ano, gerando marés que erodem as fundações dos prédios e contribuindo para a poluição da área.

Texto (©) Copyright Reuters Brasil.
 Imagem (©) Copyright Jorge Ferreira.

CVC lança 7ª Universidade Marítima e 4º Navio da Moda

Zenith em Santos durante a noite. 
A CVC Estudantes, unidade da operadora de viagens CVC, acaba de lançar sua progra- mação de cruzeiros marítimos para a temporada 2011/2012.

A Universidade Marítima acontecerá a bordo do transatlântico Zenith, entre 25 e 28 de janeiro de 2012, com saída programada do Porto de Santos (SP). O roteiro passará pelas cidades de Búzios (RJ) e praia privativa CVC, localizada na região de Angra dos Reis, no município de Mangaratiba (RJ). O cruzeiro receberá acadêmicos de mais de dez cursos diferentes, entre eles estudantes de Turismo, Hotelaria, Eventos, Gastronomia, Administração, Marketing, Comércio Exterior, Direito, Educação Física, Nutrição e Saúde. Estudantes de nível técnico, universitário e de pós-graduação de mais de 20 instituições brasileiras participarão de oficinas, palestras e workshops.

Já o “Navio da Moda" é voltado para estudantes de moda, editores de revistas especializadas e estilistas. Os cruzeiristas participam a bordo de palestras, oficinas, cases de sucesso, workshops, fóruns e debates sobre o mundo da moda e empregabilidade. O cruzeiro também acontecerá a bordo do navio Zenith, de 11 a 14 de fevereiro de 2012, com saídas de Santos (SP) e escalas em Búzios (RJ) e praia privativa CVC.

Texto (©) Copyright Panrotas
Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Ações coletivas de passageiros do Costa Concordia serão apresentadas nos EUA

Um advogado americano anunciou nesta segunda-feira que apresentará na quarta em Miami (Flórida, sudeste dos Estados Unidos) ações coletivas dos passageiros do transatlântico Concordia, que se chocou contra uma rocha em 13 de janeiro frente à cotas de uma ilha italiana.

"Fomos procurados por vítimas do mundo inteiro, da Romênia ao Peru, além de, obviamente, Itália e Estados Unidos, de onde saiu a grande maioria, e estamos preparando uma ação em nome de todas as vítimas contra os responsáveis, que pretendemos apresentar em Miami", indicou à AFP Mitchell Proner, da firma nova-iorquina Proner and Proner, contatado por telefone.

"Esperamos apresentar (a denúncia) na quarta-feira", indicou.

As ações podem exigir pelo menos 125.000 euros de indenização por passageiro ileso, "várias vezes mais" para os feridos e "mais de um milhão" até "vários milhões de euros" para os parentes das vítimas falecidas.

Proner indicou que os alvos destas ações não foram estabelecidos com precisão ainda, mas se referiu à empresa Costa Cruzeiros, proprietária do Concordia, assim como às empresas responsáveis pelos sistemas de alerta e emergência.

Proner indicou que está trabalhando neste tema com outros escritórios de advogados, incluindo o italiano Codacons e os nova-iorquinos Napoli Bern Ripka e Shkolnik

Fonte: A Tribuna Porto e Mar com informações da AFP
Créditos da imagem: AFP

Sunday, January 22, 2012

Ações da Carnival Corporation se recuperarão

As ações da Carnival podem se recuperar no ano que vem, beneficiadas pela maior demanda e pelo menor crescimento da capacidade da indústria, afirmou o jornal financeiro Barron's na edição de segunda-feira.

As ações da Carnival caíram na semana passada por causa do acidente com o navio Costa Concordia, na Itália. Os papéis fecharam na sexta-feira em Nova York a 31,56 dólares.

O Barron's disse que as ações podem passar de 35 dólares no próximo ano porque a demanda cresce e os operadores de cruzeiros estão construindo poucos navios.

Neste domingo, as equipes de resgate acharam o corpo de uma outra mulher no navio, o que eleva para 13 o número de mortos confirmados.
Texto (©) Copyright Reuter Brasil. 
Imagem (©) Copyright Carnival.

Costa Concordia navegou pela última vez em 13 de Janeiro.

Costa Concordia em Civitavecchia, seu último porto.
Ainda persiste a busca pelos 21 desaparecidos do naufrágio, uma semana depois do Costa Concórdia ter sofrido um dos mais estranhos e despreparados acidentes da história marítima dos grandes cruzeiros. São cada vez menores as possibilidades de localização de sobreviventes. Neste sábado, com a estabilização do navio, os trabalhos de procura dos mergulhadores foram reiniciados, depois de pequenas explosões que abriram novas brechas para incursões.

Autoridades italianas definiram pela manhã que não existem indícios de vazamento do combustível. As pequenas manchas observadas ao redor da embarcação são de óleo do maquinário despedaçado do navio.

Em novo contato com a imprensa, o diretor da Costa Cruzeiros, Píer Luigi Foschi, 65 anos, voltou a reiterar os indícios de culpabilidade que a empresa está direcionando para o capitão Francesco Schettino, principal responsável pela cidade flutuante com mais de 4 mil pessoas a bordo. ‘O naufrágio foi resultado de uma rota de navegação não segura e que provocou o impacto e o rasgo muito grande. Já a evacuação foi muito complicada’, salientou o executivo.
As fotos são de uma escala em Maio passado, durante um roteiro como o seu derradeiro.
O executivo esclareceu mais uma vez que tanto o código italiano de navegação, a legislação em vigor e as normas internacionais outorgam ao capitão o poder único de administrar o navio. É evidente que houve atrasos importantes na tomada de decisões e isto foi decisivo. Daí a suspensão de suas funções decidida pela Costa.

Schettino chegou à Costa Cruzeiros procedente de outra empresa, em 2002, quando era vice-capitão. Passou ao cargo principal quatro anos depois. A chamada ‘reverência turística’, aproximação da costa para uma saudação, foi mais uma vez colocada como iniciativa autônoma do oficial. E o que foi mais agravante: atuou de modo contrário ao que comunicou.

Quanto à simulação de naufrágio obrigatória por questões de segurança, Foschi esclareceu que as normas observadas obrigam a um exercício nas 24 horas seguintes ao embarque. Os únicos que não receberam nenhum tipo ou modelo de informação foram os 700 cruzeiristas que haviam embarcado poucas horas antes em Civitavecchia.
A primeira informação do acidente transmitida pelo navio – não sobre a sua gravidade – foi às 22h05 da sexta (13), quando o capitão informou ao diretor de operações da empresa que após esvaziar os porões afetados, o problema seria solucionado. Outra agravante posterior foi na hora da evacuação, que só teve duas das tres fases assinaladas. A primeira, um sinal destinado à tripulação como aviso, não foi executada. Portanto, ela não estava preparada, por mais uma falha de comando.

Em uma revelação importante, o principal executivo da armadora reafirmou que a Costa Cruzeiros vai absorver os danos econômicos, mas o Costa Concórdia encerrou sua carreira ali, não haverá recuperação. Depois de solução da questão do combustível, e das liberações administrativas, o navio será sepultado. Para ser lembrado, muito certamente, em milhares de histórias, livros e filmes.
Mortos sobem para 13.
Equipes de mergulhadores da Marinha italiana encontraram neste sábado o corpo de uma mulher, a 12ª vítima do acidente com o navio Costa Concordia, que naufragou na última sexta-feira (20). Já a Guarda Costeira confirmou pela primeira vez um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental.

As equipes acharam o corpo em um dos quartos dos 17 andares do cruzeiro, oito dias após a embarcação ter se chocado contra rochas na ilha de Giglio, na Itália. Cerca de 20 permanecem desaparecidas."O corpo foi levado para terra firme e as famílias foram contatadas. Mas será necessário realizar testes de DNA para identificá-lo, já que, ao final de uma semana na água, fica identificável", informou uma fonte da Marinha.

Até o momento, apenas oito vítimas foram identificadas formalmente: seis turistas --quatro franceses, um espanhol e um italiano--, um tripulante peruano e um violinista húngaro. Hoje, domingo mais um corpo foi encontrado.
Imagem de Nossa Senhora da Fátima sendo resgatada.
Costa Oferece novas opções a passageiros do Concordia
A Costa Cruzeiros anunciou as condições de remuneração e condições de cancelamento para os viajantes com cruzeiros reservados no Concordia, bem como em outros navios Costa. A linha ainda não anunciou o pacote de compensação total para as pessoas a bordo do navio em 13 de janeiro, quando o navio se virou virou, mas disse que eles vão receber um reembolso total para o cruzeiro e todas as despesas materiais relacionadas. Em um comunicado, a Costa acrescentou que está "em contato com seus clientes e todas as associações de defesa do consumidor para determinar indenizações para a difícil situação vivida, com o apoio da associação de operadores turísticos de cada país."

Passageiros com cruzeiros do Concordia em reserva até 23 de Março:
Os viajantes têm três opções: Recomprar a viagem em qualquer cruzeiro Costa de 5 a 7 noites, entre Janeiro e Março de 2012 com garantia do mesmo valor pago. Ou podem optar por recomprar um cruzeiro de 11 noites no Costa Serena (com saídas até 17 de Março) ou  no Costa neoRomantica ( de Fevereiro a 13 de março) com apenas um suplemento de US $ 150 por pessoa. Os viajantes ainda podem optar por não rebook com nenhuma penalidade. A companhia irá reembolsar os passageiros com o preço total do seu cruzeiro, bem como o custo dos impostos e taxas do governo, e qualquer passagem aérea, diárias de hotel, transfers e seguros que tenham sido adquiridos através da Costa. Além disso, esses passageiros receberão um crédito de cruzeiro futuro no valor de 30%  qualquer cruzeiro Costa partindo após 01 de junho de 2012, e dentro de 18 meses da data da saída original. 

Para os passageiros com cruzeiros reservados no Concordia após 24 de março: O Costa Magica e o Costa neoRomantica irão oferecer itinerários no Mediterrâneo Ocidental para os viajantes poderem navegar conforme o planejado, mas em um navio diferente.  Esses passageiros terão que remarcar suas viagens, sem custos adicionais no neoRomantica (24 março - 17 maio) ou no Magica (21 maio-29 outubro), em cruzeiros de sete noite semelhantes ao do Concordia. Ainda está disponível a opção de cancelar a viagem sem custos adicionais.

Para passageiros com reserva em todos os outros navios Costa: Os viajantes podem optar por cancelar seu cruzeiro, por qualquer motivo, sem penalidade. A companhia irá reembolsar os passageiros com o preço do seu cruzeiro, bem como o custo dos impostos e taxas do governo, e qualquer passagem aérea, diárias de hotel, transfers e seguross adquiridos através  da Costa.

Texto (©) Copyright Brasiltuirs, Folha, e Cruise Critic. 
Imagens (©) Copyright Sergio Ferreira e de seus respectivos autores.

Friday, January 20, 2012

CLIA pede esclarecimentos sobre acidente com Costa Concordia

A presidente e CEO da Cruise Lines International Association (Associação Internacional das Linhas de Cruzeiro), Christine Duffy, falando em nome da Cruise Lines International Association (CLIA), European Cruise Council (ECC -- Conselho Europeu de Cruzeiros) e Passenger Shipping Association (PSA -- Associação de Navios de Passageiros) solicitou formalmente à International Maritime Organization (Organização Marítima Internacional) que empreenda o que ela definiu como "uma avaliação completa dos resultados das investigações do acidente com o Costa Concordia".

Ao falar durante o "Passenger Ship Safety Conference" (Conferência sobre Segurança dos Navios de Passageiros), em Londres, Christine Duffy enfatizou a importância de uma avaliação que assegure que "o setor de cruzeiros se mantenha entre as atividades recreativas mais seguras do mundo".Ela acrescentou: "O setor de cruzeiros é altamente regulamentado, em conformidade com os rigorosos padrões da Organização Marítima Internacional, o órgão da ONU que define os padrões globais".


No evento, Christine Duffy expressou suas condolências a todos afetados pela tragédia do Costa Concordia: Eu falo em nome de todo o setor de linhas de cruzeiro, quando expresso minhas sinceras condolências a todos os afetados. Neste momento, equipes de especialistas estão trabalhando duro no local do acidente, ao mesmo tempo em que investigações formais pelas autoridades italianas estão em andamento.

Fonte: Copyright Mercado e Eventos

Thursday, January 19, 2012

Passageiros do Grand Holiday entram em pânico após navio adernar

Por volta das 5 horas da manhã de hoje, passageiros do Grand Holiday acordaram assustados após o navio fazer uma manobra brusca. O navio inclinou vertiginosamente, e vários objetos e móveis a bordo saíram de seus lugares, e inclusive se quebraram, alguns passageiros chegaram a cair, mas não houveram feridos gravemente.

Por conta do incidente, e da memória da noite de sexta-feira treze, os passageiros começaram a se desesperar a bordo, chegando inclusive a vestir seus coletes salva-vida, e seguir para suas muster stations afim de serem resgatados.

Porém, um anúncio feito da cabine de comando garantiu que não haviam maiores problemas a bordo, e que a inclinação teria sido causada por um desvio brusco, para evitar choque com um barco de pesca, que estaria em rota de colisão com o Holiday, que estava em alta velocidade.

Apesar da desconfiança dos passageiros, aos poucos as coisas voltaram ao normal a bordo. Porém, há quem diga que na verdade o Holiday acabou perdendo um de seus motores abruptamente, causando inclinação para o lado que continuou funcionando. Apesar disso, nada de anormal foi confirmado pela companhia.

Texto e Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Cruzeiros no Brasil vêm atraindo mais estrangeiros.


O Brasil é, hoje, o quinto maior mercado mundial de cruzeiros marítimos, atrás dos Estados Unidos e Canadá (considerados um mercado), Inglaterra, Alemanha e Itália, de acordo com estimativas da Cruise Lines International Association (CLIA). A temporada atual, que teve início em outubro de 2011 e vai até maio de 2012, será a maior já realizada no País, com a expectativa de 894.833 cruzeiristas em 17 navios que farão 386 roteiros pelo litoral. A oferta de leitos é 1,6% maior se comparada com a da temporada 2010/2011.

A oferta de crédito no Brasil, o aumento da classe média e seu poder aquisitivo, maior investimento das companhias no país, ampliação do número de mini-cruzeiros, temporada mais extensa e crescimento do número de hóspedes estrangeiros são os fatores que impulsionaram o desenvolvimento deste mercado.

“Os cruzeiros marítimos, principalmente os roteiros mais curtos, são muito atraentes e acessíveis a grupos de turistas que, agora, têm possibilidade de viajar a custos acessíveis. De modo geral, o brasileiro tem viajado mais e buscado novas opções de entretenimento”, diz Ricardo Amaral, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

Para Joana Picq, CEO da Voyage Privé Brasil, agência on-line internacional de turismo de luxo, a cultura de cruzeiros está sendo bem estruturada e ganha força. “O que antes era distante e pequeno, hoje cresce e oferece novas versões. É o caso dos cruzeiros temáticos e eventos profissionais a bordo de navios”, exemplifica.

Os estrangeiros também ajudaram a impulsionar o mercado nacional, pois o Brasil é uma opção para fugir dos clássicos roteiros do Caribe e do Mediterrâneo. “As empresas de navios conseguem parcerias com as companhias aéreas que tornam as tarifas bem baixas, o que facilita a vinda do turista de outro país. E, no geral, esse público representa 10% da clientela local”, afirma Joana.

Mas, o crescimento do mercado apresentado no ano passado não deve ter continuidade. Segundo Joana, os números de navios e de passageiros devem manter-se neste patamar nos próximos anos. “A grande explosão de crescimento aconteceu nos últimos cinco anos, quando foram alcançadas altas de até 25% ao ano”, comenta.


Impacto econômico
Na temporada passada (2010/ 2011), um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Abremar mostrou que 5.603 tripulantes brasileiros foram empregados nos 20 navios que estiveram no país - um aumento de 72% na comparação com a temporada anterior, 2009/2010, quando 3.254 brasileiros trabalharam a bordo. “Se contarmos ainda os empregos gerados em escritórios, agências de viagem, receptivos e nas cidades onde os navios fazem escala, este número é quadruplicado”, explica Amaral.

O trabalho a bordo é dirigido, em sua maioria, a jovens entre 18 e 35 anos com inglês fluente. Para ganhar um salário entre US$ 550 e US$ 1200 e conhecer diversos lugares, eles se candidatam a vagas nas áreas de restaurante, bar, limpeza, recreação, fotografia, massagista, manicure, cabeleireiro e outros.

Os impactos totais (diretos e indiretos) das empresas de navios e dos cruzeiristas foram de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 791,6 milhões gerados pelos gastos das companhias com compras de suprimentos, custos portuários e combustíveis; e R$ 522,5 milhões gerados pelos gastos dos turistas nos portos de embarque, desembarque e de trânsito.

Texto (©) Copyright Terra Notícias.
Imagens (©) Copyright Daniel Capella.

"Showboating" pode ter causado incidente com Concordia

Costa Concordia é saudado pelo Costa Serena, um de seus gêmeos, ontem a noite. 
A prática arriscada de navios de cruzeiro que consiste em passar próxima a ilha de Giglio em uma saudação para a população local parece ter contribuído para o desastre Concordia Costa, disseram autoridades e testemunhas domingo.

O navio de 114.500 toneladas afundou depois de bater num recife apenas a 300 metros (985 pés) da costa na última sexta-feira, enquanto passava muito perto da costa da ilha toscana em sua rota para Savona, no norte da Itália.

O ministro da Defesa Giampaolo Di Paola, um ex-almirante da marinha italiana, disse que o acidente é fruto de um "erro humano grosseiro" em entrevista a TV italiana Rai3 no domingo."Navios de tais dimensões não podem navegar tão perto de uma costa onde se sabe que há rochas", disse o ministro.
Costa Concordia teve a maioria de seus andares inundados.
Algumas testemunhas disseram que o navio estava fazendo um desfile espetacular para a população local, e que já é conhecido na ilha, e inclusive é chamado pelos ilhéus de "inchino" ou arco reverente, com seus decks inundados de luz (as primeiras fotos do naufrágio mostram decks iluminados (como os da frente do navio, acima e abaixo da ponte), que não costumam estar acesos em dias de navegação), enquanto a maioria dos passageiros está jantando.

Acrescentando peso à teoria, o jornal La Stampa publicou no domingo uma carta datada de agosto do ano passado em que o prefeito Sergio Ortelli de Giglio agradeceu o capitão do Concordia pelo "incrível espetáculo" em uma passagem anterior.

O prefeito disse aos jornalistas da ilha no sábado que a rota normal para navios de cruzeiro rumo ao norte, ao porto de Civitavecchia (próximo à Roma) passa de três a cinco quilômetros (1,8 a 3,1 milhas) próximo a Giglio. "Muitos deles passam perto Giglio para saudar a população local com apitos de suas sirenes."
Desde sexta-feira as equipes de socorro estão procurando possíveis sobreviventes. 
"É um show muito bonito de se ver, o navio todo iluminado, enquanto você vê-lo da terra. Desta vez deu errado", disse o prefeito.

No domingo, porém, Ortelli negou que tenha sido uma prática regular o navio chegar tão próximo da ilha."Não é a prática, mas algumas vezes pode acontecer uma saudação programado, mas sempre em condições seguras", disse ele.

Ortelli disse que alguns capitães dos navios de cruzeiro Costa gostavam de "prestar homenagem" a ex-colegas que se aposentaram e até mesmo a própria ilha, mas que isso sempre ocorreu em "condições de segurança, sem maiores problemas".

Francesco Verusio, procurador-chefe da região da Toscana, disse o capitão do navio "não deveria ter navegado tão próximo da ilha" e concluiu que ele deve ser preso por homicídio múltiplo e por abandonar o navio antes que todos os passageiros estavam fora.

Ele disse que o capitão tinha "se aproximou Giglio de uma forma muito estranha", o que levou o navio a "bater em uma pedra que se alojou em seu lado esquerdo, fazendo com que uma enorme quantidade de água ocupasse o casco no espaço de dois ou três minutos ".
Esquema (em italiano) sobre possíveis problemas ambientais e suas soluções e também sobre a  tentativa de reerguer o navio.
Enrico Rossi, o governador da região da Toscana, visitou a ilha no domingo para ver o esforço de resgate em primeira mão. Ele disse que iria pedir ao Ministério do Meio Ambiente na segunda-feira que garantisse que os navios de cruzeiro aderissem estritamente às regras de navegação no futuro.

"É chocante descobrir que um navio deste tamanho pode navegar tão perto da costa", Rossi disse à AFP, acrescentando que deve ser possível equilibrar a necessidade de entreter os passageiros com a segurança do navio.

A idéia, do comandante atual, Francesco Schettino, do Costa Concordia seria homenagear o seu ex-colega de profissão, hoje aposentado Mario Palombo. Ex-comandante do Concordia, Palombo seria famoso por suas manobras próximas a Giglio, sua cidade natal.

Mario Palombo, fora um veterano na Costa Crociere, trabalhando durante muitos anos como capitão de vários navios da frota, entre eles o Concordia. Na noite de sexta-feira treze, Mario estaria em sua casa na Ilha de Giglio, para visualizar a homenagem, mas acabou presenciando uma tragédia com seu ex-navio.

Porém, o advogado do capitão Schettino traz uma versão diferente da história, ele diz que o navio teria se desviado da rota justo por conta da colisão com as rochas. Segundo ele, o Concordia teria atingido rochas submersas que não constam nas cartas náuticas, e seu cliente, em manobra brilhante e lúcida, teria encaminhado o navio a Ilha de Giglio para "salvar milhares de vidas".

Schettino teria ainda abandonado o navio antes do socorro de todos os passageiros, e escondido o que realmente acontecia, ao comunicar a seus passageiros uma simples falha nos geradores ao invés de uma grave colisão com rochas. Além disso ele teria a princípio se recusado a dar o sinal de emergência a sua tripulação, só fazendo-o quando obrigado pela Guarda Costeira de Livorno.
Costa Concordia adernado visto de um satélite.
Alguns meios de comunicação italianos porém, afirmam que o comandante Schettino poderia ter sido orientado pelo pessoal da Costa em terra a tentar minimizar a situação para evitar maiores problemas até mesmo a ele. Há quem diga também que o navio poderia estar experimentando problemas de máquinas no momento em que colidiu com as rochas.

Isso porque, mesmo que o Concordia tenha se desviado de sua rota, a prática de homenagear Giglio era relativamente comum, e as rochas atingidas constavam nas cartas náuticas. Na ponte de comando, por protocolos de segurança, há qualquer momento devem haver 3 oficiais na ponte de comando, e todos teriam que ter errado e não notado a rocha.

O que poderá trazer luz a investigação é a analise das caixas pretas do navio, que já foram encontradas e estão sendo investigadas. O comandante Schettino está atualmente em prisão domiciliar em sua casa na Itália. Quem diria que um dia o Costa Concordia causaria tanta discórdia...

Texto (©) Copyright Yahoo News (primeiros parágrafos) e Daniel Capella
Imagens (©) Copyright de seus respectivos autores (extraídas de Pazzoperilmare).

Wednesday, January 18, 2012

MSC Cruzeiros quer 25% mais passageiros em 2012/13

MSC Orchestra ficará baseado no Rio.
A temporada 2012/2013 da MSC Cruzeiros terá incremento de 25% na oferta de cabines para América do Sul. Isso porque a companhia espera que esta margem será a mesma de crescimento para a temporada. Para acompanhar o desempenho, dois navios de grande porte chegarão à costa brasileira: o MSC Fantasia, pela primeira vez no Brasil e que tem capacidade para quatro mil pessoas, e o MSC Magnifica, capaz de hospedar três mil.

Quem informa foi o diretor comercial e de Marketing da companhia, Adrian Ursilli, que falou sobre a diferença entre a expectativa da próxima temporada com a oferta atual no continente.

“Para 2011/2012, que segue até o mês de abril, disponibilizamos vagas em cabines para 200 mil hóspedes. Com o incremento que teremos para a temporada seguinte, este número pula 250 mil.”

O Navio Tricolor, cruzeiro temático com jogadores do São Paulo Futebol Clube que disputaram a final do Mundial Interclubes, em 1992, e foram campeões, encerrará a atual temporada da companhia. Além deste, a MSC Cruzeiros levará a bordo shows do grupo Roupa Nova e do cantor Agnaldo Rayol.

Carência
Uma questão latente para todas as companhias que operam com cruzeiros no País, a de infraestrutura [ou falta dela] portuária, torna-se uma preocupação e, ao mesmo tempo, motivação para Ursilli. “A situação atual demanda esforço maior, mas somos confiantes de que este cenário mude. Prova disso é que trouxemos navios maiores para operarem no País”, disse.

Ursilli disse que a falta de estrutura dos portos brasileiros acarretam uma série de fatores negativos às companhias, sobretudo em relação à segurança e aos custos, por conta das taxas portuárias. “Creio que o Ministério do Turismo vê com bons olhos o setor e, com maior infraestrutura, os custos de operação, com certeza cairão.”

Os problemas portuários não são exclusividade do País, de acordo com o diretor. Para ele, tanto a Argentina como o Uruguai apresentam as mesmas carências. “A questão é que o Brasil tem um desafio maior que o dos dois países, não somente para questões turísticas, como o nosso caso, mas pelas exportações.”

Texto (©) Copyright Panrotas.
Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Tuesday, January 17, 2012

Mortes chegam a 11; outro navio poderá substituir Concordia ainda em 2012

Esquema em italiano sobre as operações de socorro e atual condição do navio. 
Os mergulhadores dos serviços de resgate italianos localizaram nesta terça-feira outros cinco corpos nos restos da embarcação - uma mulher e quatro homens, de idades entre 50 e 60 anos - que, com os coletes salva-vidas postos, se encontravam na popa do navio submerso nas águas do mar Tirreno. Essas cinco vítimas se somam às seis encontradas nos últimos dias, entre elas o turista espanhol Guillermo Gual e o peruano Tomas Alberto Costilla Mendoza, membro da tripulação. Por enquanto, 22 pessoas que viajavam a bordo do cruzeiro continuam desaparecidas, entre elas a também peruana Erika Soria, de 26 anos, que trabalhava como camareira no Costa Concordia.
Columbus C. naufragando no porto de Cádiz, na Espanha. A Costa também perdeu o  Fulvia e o Bianca C, há muitos anos atrás. 
Esquema em italiano sobre a recuperação
do navio. 
Hoje surge a possibilidade de um navio norte-americano não identificado realizar os cruzeiros previstos para o Costa Concordia até o final deste ano. A idéia seria manter as viagens do navio, para não ter maiores gastos com devolução de dinheiro aos passageiros, e mesmo para evitar transtorno para esses. O navio poderia substituir o Concordia enquanto esse seria reconstruído em algum estaleiro italiano, ou ser utilizado apenas para as viagens já previstas do Concordia, sendo esse desmantelado, e um novo navio encomendado para substituí-lo (provavelmente com um novo nome). A última hipótese ganha força, uma vez que os custos na recuperação do Concordia estão estimados em 500 milhões de Euros, valor superior a seu preço original, de 440 milhões de Euros. 
Por enquanto, a Costa já garantiu que irá reembolsar os passageiros que tinham viagens previstas até Fevereiro com o preço total que estes pagaram por suas viagens, e ainda oferecerá 30% de desconto em cruzeiros futuros. Sendo que ainda estão disponíveis descontos adicionais para algumas saídas no Costa Serena, Luminosa, Atlantica e no Costa Voyager. Os passageiros que estiveram a bordo no semi-naufrágio também terão direito a essas compensações. 
No momento porém, a atenções continuam voltadas a Ilha de Giglio, onde o navio pode a qualquer momento ceder ainda mais, e ir parar no fundo do oceano propriamente dito. Explica-se: o local onde o navio está, um costado rochoso é instável, e pode ruir, levando o navio a uma área mais profunda, onde ele ficaria completamente submerso. Por isso, socorristas e ambientalistas correm contra o tempo para tentar achar os últimos sobreviventes (ou os corpos deles), e para evitar uma tragédia ambiental, já que ainda há 2,4 mil toneladas de combustível a bordo. .

Texto (©) Copyright Terra Notícias (primeiro parágrafo) e Daniel Capella.
Imagens (©) Copyright de seus respectivos autores.

Monday, January 16, 2012

Navios de Cruzeiro ganharão sistema de monitoramento.

O Brasil vai ganhar um sistema para monito- ramento dos navios de cruzeiros na costa brasileira. O projeto, batizado como "Torre de Controle", foi um dos itens da pauta da reunião do Grupo de Trabalho de Turismo Náutico (GT Náutico), realizada esta semana, em Brasília.

O objetivo do projeto é o ordenamento das escalas dos transatlânticos, de acordo com a infraestrutura portuária de cada destino a ser visitado. O sistema informatizado vai permitir maior integração e o compartilhamento de informações entre os órgãos envolvidos no monitoramento e fiscalização da atividade.

O GT deliberou pela criação de uma comissão para tratar exclusivamente desse projeto.

Texto (©) Copyright Turismo.gov.br
Imagem (©) Copyright Daniel Capella.

Sunday, January 15, 2012

Ministro italiano da Defesa afirma que naufrágio foi "enorme erro humano"

 O ministro italiano da Defesa, Giampaolo Di Paola, declarou hoje, em entrevista à emissora de TV Rai Tre, que o naufrágio do navio Costa Concordia foi "um enorme erro humano que teve consequências dramáticas, infelizmente". Até agora, já foram encontrados cinco corpos, ainda há 15 desaparecidos.

"Navios daquela dimensão não podem passar perto de uma costa onde se sabe ser rasa", afirmou, acrescentando que espera que o número de mortes não aumente. "Estão em curso inspeções na parte emersa, pode haver outros passageiros presos", disse o ministro.

Por sua vez, o procurador-chefe de Grosseto, Francesco Verusio, reiterou que "a caixa-preta vai nos dizer sobre as manobras que foram feitas pelo navio antes do acidente e imediatamente após" e o resultado de sua análise deve ficar pronto em "par de dias".

"Estamos avaliando as eventuais responsabilidades de outras pessoas que poderiam ser responsáveis por essas manobras tão arriscadas. Esperamos um relatório da Capitania dos Portos de Livorno que, nestas circunstâncias, é preciso, pontual e muito eficiente".

Desaparecidos localizados

Dois japoneses que estavam a bordo do cruzeiro Costa Concordia que encalhou em águas da ilha italiana de Giglio foram localizados em Roma, e se somam aos três sobreviventes localizados no navio.

Neste domingo (15), o prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, informou que os dois passageiros estavam na lista de desaparecidos, mas se apresentaram nesta manhã em Roma. Os japoneses relataram que depois de chegarem até o porto de Santo Stefano foram de ônibus com mais outros dois amigos, também do Japão, para Roma.

Ao contrário desses dois últimos, eles não se identificaram às autoridades logo após a chegada, gerando a confusão que levou a inclusão de seus nomes na lista de desaparecidos.

Linardi admitiu que o processo de identificação dos passageiros está sendo complicado, porque em sua grande maioria os turistas são estrangeiros e podem ocorrer erros na transcrição dos sobrenomes, principalmente na grafia.
Reprodução
Itinerário do cruzeiro nunca terminado, e posição do navio ao encalhar.
Resgates
A terceira vítima resgatada com vida do navio Costa Concordia, o comissário-chefe de bordo, Marrico Giampetroni, afirmou: "sempre esperei pela salvação, mas vivi 36 horas de pesadelo".

O comissário-chefe relatou sua dramática experiência já no hospital de Grosseto, para o qual foi levado de helicóptero logo depois de ser resgatado. A mãe de Giampetroni afirmou que o filho contou a ela que se empenhou durante horas para ajudar as pessoas a localizar os botes salva-vidas e que, ao descer um andar para verificar se não tinha ficado mais ninguém nas cabines, caiu e quebrou uma perna, o que o deixou imobilizado.

"Minhas irmãs me informaram hoje de manhã que Marrico estava vivo", explicou a mulher. "Assim que soube, chorei. Meu filho é muito cuidadoso, me liga sempre para me manter informada, motivo pelo qual a falta de uma ligação sua me fez pensar o pior. Rezei dia e noite", disse a mãe.

Passageiros
No total, 3.200 passageiros estavam no navio. Segundo a empresa responsável pelo cruzeiro, havia passageiros de inúmeras nacionalidades, incluindo italianos (989), alemães (569), franceses (462), espanhóis (177), americanos (129), croatas (127), russos (108), colombianos (10), chilenos (10), peruanos (8), venezuelanos (5), cubanos (2), equatorianos (2), mexicanos (2) e um uruguaio.

O consulado do Brasil em Roma informou que 53 brasileiros estavam no navio de cruzeiro que naufragou na costa italiana na noite de sexta-feira (13). Segundo o consulado, a empresa Costa Cruzeiros, dona da embarcação, disse que 47 dos brasileiros eram passageiros e os outros seis, tripulantes. Não há informações de brasileiros entre os mortos, feridos e desaparecidos.

Investigação
A caixa-preta da embarcação, na qual se encontram as gravações das conversas entre o navio e o porto de Livorno, o mais importante da região, já foi recuperada, informou o procurador chefe. Verusio disse que o impacto com as rochas aconteceu às 21h45 e que as capitanias dos portos próximos não foram avisadas imediatamente.

De acordo com a primeira reconstituição feita por Verusio, o capitão se aproximou demais da ilha de Giglio, fez uma manobra errada e o lado esquerdo do casco do navio se chocou com as rochas. Em pouco tempo, muita água entrou na embarcação.

Memória
O acidente desta madrugada trouxe à memória o desastre do Titanic, a mais emblemática tragédia marítima da história. Mais de 1.500 pessoas morreram no naufrágio que virou filme, o luxuoso transatlântico britânico que colidiu no dia 15 de abril de 1912 contra um iceberg em frente à ilha de Terra Nova, no Atlântico Norte.

O acidente mais grave da história da navegação comercial ocorreu em 20 de dezembro de 1987, no litoral da ilha filipina de Leyte, quando o choque entre a embarcação Doña Paz e um petroleiro causou a morte de ao menos 4.300. A maior catástrofe naval ocorrida na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial envolveu a embarcação Estonia, que afundou em 28 de setembro de 1994 no Mar Báltico provocando a morte de 852 pessoas.

Solução
A Costa Crociere contratou a empresa holandesa Smit para recuperar o Costa Concordia, o trabalho será dividido em duas fases. A primeira, que deverá durar cerca de duas semanas consiste na retirada do combustível da embarcação, o que facilita a execução da segunda fase, e evita um desastre ambiental. 

A segunda fase é a recuperação da embarcação propriamente dita, a empresa tentará trazer o navio a vertical, para poder movê-lo novamente. A forma como isso será feito está atualmente em estudo. A Smit já trabalhou em recuperação de navios outras vezes, mas não chegou a trabalhar em um navio do porte do Concordia. O futuro do navio após a recuperação ainda é incerto. 

Texto (©) Copyright Adaptado de UOL Notícias
Imagens (©) Copyright de seus respectivos autores.

Saturday, January 14, 2012

Dois sobreviventes são encontrados dentro do Concordia

Um homem e uma mulher foram encontrados com vida dentro do navio Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira (13) na costa da Itália, próximo à ilha de Giglio, matando ao menos três pessoas. A informação foi divulgada na noite deste sábado.

Segundo a agência de notícias italiana Ansa, os dois sobreviventes foram ouvidos pela equipe de resgate que continua fazendo buscas no local. O navio não afundou completamente e parte da embarcação ainda pode ser vista a partir da costa. O número de desaparecidos é estimado em 40.

Eles estão dois andares abaixo do local em que as buscas estão sendo feitas no momento e ainda não foram retirados da embarcação.

Prisão
Comandante sendo preso em Grosseto, na Itália.
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi interrogado e depois levado à prisão de Grosseto, onde deve aguardar uma audiência marcada para a próxima semana. A informação é do jornal italiano "Corriere Della Sera".

Schettino e o primeiro oficial do navio, Ciro Ambrósio, foram detidos após o navio, que levava 4.229 pessoas, ter encalhado a 500 metros da ilha toscana, na cidade de Grosseto.

Durante o interrogatório policial, o comandante disse que a rocha contra a qual o navio da empresa italiana Costa Cruzeiros se chocou não estava indicada nas cartas de navegação usadas no navio.

Já a procuradoria de Grosseto afirma que Schettino realizou uma manobra errada e acusa o comandante de ter abandonado o navio quando ainda havia um grande número de passageiros dentro da embarcação aguardando o resgate.

Segundo o "Corriere della Sera", uma fonte próxima à equipe de investigação das causas do acidente afirmou que o navio da Costa Cruzeiros seguia "uma rota errada, não deveria estar no local em que se chocou contra a rocha", mas a empresa declarou que o navio podia passar entre a ilha de Giglio e o porto de Santo Stefano, na cidade de Grosseto.

Texto (©) Copyright Folha.com
Imagem (©) Copyright Agência Efe.

Costa Concordia: resumo dos acontecimentos e atualização

Costa Concordia deixando Santos em Fevereiro de 2010.
Tudo começou durante o jantar na noite de ontem a bordo do Costa Concordia, o navio que navegava normal- mente entre Civitavecchia e Savona, quando um forte solavanco, e um grande estrondo interrompeu o jantar. As luzes se apagaram, mas foram restabelecidas algum tempo depois, quando o capitão anunciou que uma pane elétrica teria sido responsável pelos problemas, mas que tudo estaria resolvido em pouco tempo.

Porém, não foi o que aconteceu, o navio começou a adernar, consequência da entrada de água no casco, logo os passageiros e tripulação entraram em pânico já imaginando o pior. Por volta da meia noite no horário local, a tripulação liberou os botes salva-vida para os passageiros, mas não houve organização uma vez que o sistema de emergência do navio não foi ativado.

Costa Pacifica: gêmeo do Concordia.
Isso porque quando tomou conhecimento da real situação, o capitão e seus oficiais abandonou o navio e todos os seus passageiros a sua própria sorte. Por conta da inclinação, o evacuamento dos passageiros e tripulantes foi mais complicado do que se podia esperar, o que ocasionou dezenas de desaparecidos (muitos continuam desaparecidos até o presente momento).

A princípio, a informação das agências de notícias era de que 6 passageiros teriam morrido do total de mais ou menos 4,000 abordo, entre passageiros e tripulantes, porém, só foram encontrados três corpos. O navio, da Costa Crociere (filial da americana Carnival Corporation) carregava 3,200 passageiros, sendo 1,000 italianos, mais de 500 alemães, 160 franceses, em torno de 100 norte-americanos, mais 100 croatas e 53 brasileiros, entre outros. Outras 1,000 pessoas, tripulantes, estavam a bordo.
Em Santos partindo para outro cruzeiro pelo Nordeste. 
Estréia em Santos em 2009. 

No começo da noite de hoje, o capitão e os primeiros oficiais foram presos acusados de negligência e assassinato, por terem colocado em risco a vida dos passageiros, e por terem abandonado o navio.

O navio encalhou na Ilha de Giglio na região da Toscana, na Itália. E continua no local, parcialmente submerso (clique para ver fotos). A Costa ainda não se manifestou sobre os próximos passos relacionados a tragédia: não se sabe o que será feito com o navio, nem com as próximas viagens programadas para ele. Porém, é certo que dificilmente o Concordia voltará a navegar, já que apresenta um buraco de 70 metros em uma de suas laterais, e vários outros menores do outro lado (inclusive com um pedaço de pedra incrustado em seu calado).

Porém, o navio terá que ser retirado do local, provavelmente rumo a sucata. A Costa ainda não conhece as causas do incidente, mas já se apresentou as autoridades para ajudar nas investigações. Suspeita-se de falha humana, mas não estão descartadas possíveis falhas mecânicas no navio, que é gêmeo do Carnival Splendor, que em Novembro de 2010 após um incêndio ficou quase uma semana a deriva no Pacífico.

O Costa Concordia é uma evolução do design do Carnival Destiny, construído para a matriz da companhia, a Carnival, em 1999. O projeto básico do Concordia é dessa época, mas passou por várias atualizações antes da construção do navio em 2006. Com 112 mil toneladas, o Costa Concordia é (ou era) um dos maiores navios da companhia, e tem como gêmeos na frota da Costa o Serena, Pacifica, Favolosa e o Fascionosa, que ainda se encontra em construção.

Mais novidades são esperadas para os próximos dias.

Texto e Imagens (©) Copyright Daniel Capella.