| O Splendour é um dos navios que foi prejudicado pela Pedra. |
Enquanto o canal estiver interditado, os terminais das regiões de Outeirinhos, do Cais do Saboó e da Alemoa deixarão de receber navios. Os demais, do Corredor de Exportação e de Guarujá (localizados entre a entrada do canal e região da Pedra de Teffé), operam normalmente.
A Pedra de Teffé é a base dos antigos morros (outeiros) que existiam naquela região no século19. Os morros foram demolidos e suas pedras, usadas na pavimentação das vias daquela região do Porto, hoje conhecida, portanto, como Outeirinhos.
Com a modernização das operações os navios estão cada vez maiores e precisam de canais mais profundos para navegar e a Pedra de Teffé, localizada a 12,5 metros de profundidade limita a navegação na região, por isso será implodida.
Durante muitos anos a Pedra de Teffé atrapalhou o crescimento da indústria de cruzeiros em Santos, já que ela limitava a atracação de navios com calado considerável na frente do Concais. Foi ela por exemplo, que impossibilitou a atracação do Splendour of the Seas no terminal, durante suas primeiras temporadas no Brasil no começo da década passada.
Ela também foi um dos vários agravantes para a desistência da Royal em operar no Brasil, também no início da última década. Hoje, porém, para os navios de cruzeiro ela não é mais problema, já que em geral, os navios desse tipo tem pouco calado, e a pedra está a 12 metros de profundidade. A pedra já foi parcialmente derrocada, possivelmente durante alguma etapa da dragagem de aprofundamento do canal.
Texto (©) Copyright Adaptado de Atribuna.
Imagem (©) Copyright Daniel Capella.
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